Desempenho Físico, Esportivo e Prevenção de Lesões

23 abril, 2020

Melhora do desempenho físico e esportivo

A herança genética em conjunto com fatores ambientais pode promover melhor adaptação ou adesão a determinado treinamento com consequentes melhores resultados.

O desempenho esportivo está associado com muitas características como peso, altura, composição corporal, capacidade cardiorrespiratória, capacidade de utilização do glicogênio e lipídeos, bem como os tipos de fibras musculares predominantes e aspectos psicológicos. No teste são avaliados genes importantes envolvidos com aptidão física, visando o melhor direcionamento para o treinamento e melhor performance.

Há a análise de variantes genéticas associadas a:

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  • Aptidão física
  • Treinamento personalizado   
  • Capacidade de Biogênese Mitocondrial
  • Exercício pós-recuperação muscular   
  • Sobrecarga Cardiovascular   
  • Metabolismo energético   
  • Ciclo circadiano

 


Com esse conhecimento, pode-se aumentar o desempenho e reduzir o risco de lesões. 

Trata-se de  uma abordagem que visa integrar e potencializar as alterações metabólicas que ocorrem nos indivíduos  para um melhor resultado tanto quanto físico e esportivo.

Destina-se a considerar a herança genética para otimizar os resultados de treinamento apropriado e personalizado. 



 

Emagrecimento, Obesidade e Epigenética

20 abril, 2020

   


DNA BODY 


A Genética à Favor do seu Emagrecimento


A atenção da comunidade científica tem se concentrado no papel potencial das modificações epigenéticas no desenvolvimento da obesidade e rebote adiposo  que influenciam também o risco doenças associadas à obesidade.


Há uma abundância de evidências mostrando que as alterações epigenéticas são um importante fator de sucesso para o tratamento da obesidade, pois as alterações são potencialmente reversíveis e referem-se a modificações associadas ao próprio DNA sem alterar a seqüência deste.


O epigenoma tem o potencial de ser modificado pela exposição a uma série de fatores ambientais, permitindo a adaptação em um tempo curto e respondendo às mudanças de forma dinâmica.


Dessa forma a genética associada aos nossos hábitos, pode ser beneficiada ou prejudicada dependendo da própria pessoa.


Por exemplo, se ela traz em seu código genético um gene de quem não tem predisposição para engordar, porém sua alimentação é desfavorável, ela engorda. Ou quando se tem um gene predisponente para engordar, porém, tem-se um estilo saudável de vida, reverte-se esse processo. Isso é epigenética, a interação dos hábitos com o corpo.


O indivíduo apresentará menor tendência de engordar e maior capacidade de emagrecer quanto maior for a sua capacidade de queimar as gorduras.


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Isso explica porque duas pessoas com o mesmo peso, idade e altura, que comem os mesmos alimentos, podem produzir gordura com menor ou maior eficiência e esta última que tenderá a ser gorda. Todas essas condições ocorrem não apenas por mecanismos orgânicos, mas, em especial, por fatores genéticos.


Também a distribuição da gordura corporal em uma região ou outra do corpo tem haver não só com o sexo, mas também resulta de fatores genéticos e ambientais.



O DNA BODY analisa variantes genéticas que são capazes de avaliar a predisposição à obesidade e de gasto energéticoO DNA BODY analisa variantes genéticas que são capazes de avaliar a predisposição à obesidade e de gasto energético. Destina-se ao controle ou redução do peso por meio da detecção de fatores genéticos.

O conhecimento do seu perfil genético é fundamental para evitar ou controlar, de uma forma mais eficiente, o excesso de peso e os riscos que ele traz à saúde. Permite que as recomendações terapêuticas sejam adaptadas ao seu perfil genético.



 


Tais conhecimentos tornam-se importantes, pois, o tratamento convencional para a obesidade, continua produzindo resultados insatisfatórios, com 95% dos pacientes recuperando seu peso inicial em até dois anos o que explica a sua epidemia.


Destina-se ao controle ou redução do peso por meio da detecção de fatores genéticos.

O conhecimento do seu perfil genético é fundamental para evitar ou controlar, de uma forma mais eficiente, o excesso de peso e os riscos que ele traz à saúde. Permite que as recomendações terapêuticas sejam adaptadas ao seu perfil genético.


Tais conhecimentos tornam-se importantes, pois, o tratamento convencional para a obesidade, continua produzindo resultados insatisfatórios, com 95% dos pacientes recuperando seu peso inicial em até dois anos o que explica a sua epidemia.




O conhecimento das diferenças entre os depósitos de gordura, o risco relativo entre indivíduos nos ambientes em desenvolver massa gorda pode por sua vez, levar a abordagens terapêuticas mais racionais, seletivas e principalmente mais efetivas.

Estas orientações são significativamente mais próximas de suas necessidades pessoais do que as recomendações aplicáveis à população em geral.




Mede-se a possibilidade genética de se desenvolver um acúmulo de gordura corporal, não sendo o resultado genético uma sentença inevitável de obesidade. Pois o peso é afetado por inúmeros fatores, sendo possível otimizar o seu potencial genômico, por meio de mudanças no estilo de vida, para evitar ou reverter a obesidade.



 

Celulite

23 fevereiro, 2020


 


A Celulite ou FEG, ainda não é considerada como uma patologia pelos órgãos de saúde, entretanto, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), saúde não é apenas a ausência de doenças, mas sim, um equilíbrio de todas as suas funções na sua forma física, mental, social e também espiritual. Desse modo, a FEG desse ser sim colocada como um problema de saúde já que a acomete a parte psicológica da mulher além de muitas outras.


A celulite é uma alteração na pele causada pelo acúmulo de toxinas, gordura e água. Fazendo com que as células fiquem inflamadas, cheias e endurecidas, levando ao aparecimento de nódulos e desníveis na região.

A principal causa da celulite é a carga genética devido à hereditariedade, porém problemas circulatórios e alterações hormonais podem agravar seu aspecto.

Além da tendência de acumular líquidos no corpo, as toxinas ficam aglomeradas na região e acabam por causar maior inflamação e agridem as fibras de colágeno, fazendo com que a pele perca a maleabilidade e o contorno fazendo com  que o colágeno chegue ao ponto de esclerose como se vê em celulite de grau mais elevado.

                                            

Sendo o fator genético a causa principal do acomentimento da celulite, hoje dispomos de testes genéticos preditivos de medicina personalizada que detectam a maior predisposição ao desenvolvimento de celulite, permitindo assim a escolha do melhor tratamento para o paciente que apresenta essa alteração. Estudos sugerem que um polimorfismo no gene que é um importante fator de risco para o desenvolvimento da celulite. A presença do alelo D (deleção) está relacionada com um aumento da formação de angiotensina II no tecido adiposo subcutâneo, resultando em diminuição do fluxo sanguíneo local, o que pode causar hipóxia com consequente fibrose desse tecido e instalação de inflamação e dos nódulo característicos da celulite.

Configurando-se a raiz da causa, as medidas de tratamentos tornam-se muito mais eficientes com resultados que colaboram com a configuração terapeutica de uma vida inteira da paciente acometida. 


 

Estética... Vaidade X Futilidade

23 janeiro, 2020

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Não enxergo a área da estética como um Mundo de futilidades e vaidades... Enxergo sim, a estética como uma forma de medicina preventiva, de amor próprio, de carinho com seu corpo e consigo mesmo

Quando escolhi me formar em  fisioterapia a última área que pensava em atuar era a estética(fisioterapia dermatofuncional), e sim por esse preconceito bobo que temos por essa área... São pessoas que só pensam em si, loucas, neuróticas, que só olham para o próprio umbigo...  Sabia que com minha profissão poderia oferecer mais para as pessoas... Alívio de dores... Ajudá-las a vencer desafios impostos pela vida... E realmente... É isso o que a estética me trouxe!

            Me deparei com situações em que auxiliei as pessoas a se amarem mais, vencerem depressões, perdas, a se superarem, a olhar a vida de uma outra forma mais bonita e encantadora... Transformando-se em pessoas melhores com elas mesmo e consequentemente com os outros e com o Mundo à sua volta. 

Dessa forma, acredito em uma estética que vem de dentro para fora...

Não é um creme milagroso, ou uma técnica específica que irá causar uma mudança substancial naquilo que te encomoda no seu corpo...

E sim...

- Primeiramente sua forma de pensar, de ver a Vida e o Mundo a sua volta e como você se posiciona perante isso...

- Em segundo lugar seu meio... Sua forma de viver... Sua forma de aproveitar a vida... 

- Em terceiro sim... Sua alimentação... Seu nível de atividade e tipo de atividade que desenvolve

- E em quarto e último aí sim, o tratamento estético em si... Seja ele invasivo ou não invasivo

Quando seus 3 pilares primeiros encontram-se em equilíbrio positivo, dificilmente precisará do quarto pilar, e se precisar... terá resultados incríveis porque o seu corpo de forma integral está preparado para isso

A estética é feita para organismos saudáveis em sua plenitude... E pessoas assim não precisam dela... Olha que contraditório!!!

Vamos ser sinceros... Que ser iluminado encontra-se nessa situação de plenitude? Muito raro no Mundo em que vivemos, tiro o chapéu para esses seres!

A maioria das pessoas se encontram em uma situação de estresse, não contemplativa da vida, por falta de tempo, problemas, prioridades outras que a bola de neve da vida as leva

Por esse motivo criei o Mentoring em Saúde, Estética e Qualidade de Vida

Para trabalhar com a estética da forma em que eu acredito, de forma integrativa... Não é apenas um creme... Um aparelho... Uma técnica

É um olhar profundo e diferenciado sobre a pessoa, sobre suas dificuldades, sobre suas qualidades... E dessa forma auxilia-las nas melhores escolhas para a Vida... Para a Saúde e consequentemente para ser a melhor versão DE VOCÊ MESMO...

 Te auxiliando a cuidar do seu templo maior...  Sua máquina naturalmente perfeita...  Seu corpo!

 

Bariatric

23 janeiro, 2020

É uma técnica de tratamento composta por biomodulação celular e nanotecnologia que...

Visa auxiliar na recuperação da pele pós cirurgia bariátrica

Visa tanto o preparo da área para uma cirurgia de retirada de pele, como também...

A recuperação da pele em áreas mais difíceis de serem retiradas como a pele dos braços e interno de coxa

O tratamento oxigena, nutre e revitaliza as células de modo que elas trabalhem de forma mais eficiente, seja para produzir mais colágeno, elastina e músculos para reparação das áreas flácidas pós cirurgia bariátria

Ou seja para evitar complicações pós cirúrgicas no caso de retirada de pele como deiscências, cicatrizes hipertróficas, quelóides, etc

É também um tratamento à base de vitamimas e minerais nanoencapsulados que são utilizados de forma tópica através da pele, maior orgão do corpo humano e com um alto poder de absorção. Através da tecnologia do produto, essas vitaminas também auxiliam no organismo como um todo visto que a absorção das mesmas encontram-se reduzidas após a técnica cirúrgica, nutrindo não só a pele, mas o corpo...

Para uma melhor recuperação, saúde e auto-estima



 

Mamãe Bebê

22 janeiro, 2020

Um tratamento exclusivo para as mamães grávidas ou lactantes para tratar de alterações estéticas que podem vir a ocorrer nessa fase tão mágica

Hoje conseguimos tratar:

- Estrias

- Melasmas

- Inchaços

- Acne

- Manchas na pele

- Perda de cabelo

- Aumento da Oleosidade na Pele e cabelos

E tantas outras alterações que podem vir a aparecer nesse momento tão especial

São produtos e técnicas desenvolvidos especificamente para cuidar de você!

De forma natural e eficiente com vitaminas, minerais e nanotecnologia na medida certa

Para não deixar que essas alterações evoluam

Para que essa fase seja linda e você mais ainda

Irradiando beleza, amor e Vida!

 

Mermaid

22 janeiro, 2020

Protocolo desenvolvido especialmente para você mulher que sofre com frequentes inchaços

Para você que tem aquela sensação de peso nas pernas...

Cansaço, falta de energia

Baixa vitalidade

Celulites se instaurando 

E metabolismo muito lento quase parando

O Mermaid foi feito pra você

Um protocolo especial baseado em biomodulação celular através de nanotecnologia

Faz seu organismo trabalhar de forma mais eficiente

Ele te auxilia a retirar o lixo metabólico armazendo pelo seu corpo devido a alterações hormonais, alimentação inadequada, mais hábitos de vida e uso de medicamentos  

Melhora de forma tremenda seu metabolismo

Reduz os inchaços constantes

Melhora a celulite

Melhora a sua vitalidade e disposição

Te deixa mais Sereia do que nunca

E te deixa uma Sereia hight level que não se infuencia pelas alterações da maré

Mergulhe nesse Mar você também... Venha nadar pelas águas maravilhosas do Mermaid

 

Hight Fit

21 janeiro, 2020

Faça o seu corpo trabalhar a seu favor

Através de biomodulação celular...

A Hight Fit aumenta seu metabolismo em até 300x

De forma natural... Sem efeitos colaterais

Cuidando do seu corpo de dentro para fora e de fora para dentro

Mais potente do que qualquer aparelho...

É nanotecnologia... É saúde... É resultado

É você na sua Melhor Versão!

 

Estrias, flacidez, rejuvenescimento corporal

5 janeiro, 2020

As Estrias

São causadas pela ruptura das fibras elásticas da derme, identificadas por pequenas rugas transversais que desaparecem com a tração do segmento.

O rompimento das fibras elásticas também contribui para uma atrofia dérmica, sendo definida como uma atrofia tegumentar adquirida.

As estrias surgem perpendicularmente ao eixo de maior tensão da pele e acompanham as linhas de clivagem (linhas de Langer) e tendem à bilateralidade.

As estrias são chamadas de atróficas em virtude de algumas particularidades encontradas na região estriada, como a diminuição da espessura da pele, pregueamento, adelgamento, secura, redução da elasticidade e ausência de pelos.

Inicialmente as estrias possuem uma coloração avermelhada (estrias rubras), e após algum tempo, começam a apresentar uma parência branco nacarada.

Não ocasionam nenhum problema médico significativo, porém podem gerar sofrimento e redução da auto-estima para os indivíduos atingidos.

Acomete ambos os sexos, sendo mais frequente no sexo feminino, com maior incidência entre os 12 e 14 anos.  Acomente principalmente os seios, glúteos, abdômen, região lomno-sacra e coxas.

No sexo masculino é mais frequente entre 12 e 15 anos. Nas regiões do abdômen lombo-sacra, coxas, toraz, , porção anterior do cotovelo e antebraço, região ilíaca, fossa poplítea.

 

É causada primeiramente por:

Fatores Genéticos: os genes determinantes para a formação do colágeno, da elastina e da fibronectina, estejam diminuídos em pacientes portadores de atrofia linear cutânea, ocasionando alteração no mecanismo do fibroblasto.

Agentes Mecânicos: o estiramento excessivo da pele, especialmente o que ocorre repentinamente, com subsequente danos das fibras elásticas e de colágeno. Também são consideradas como sequelas de períodos de rápido crescimento como no casa de estirão de crescimento, gestação, hipertrofia muscular e obesidade.

Fatores Endócrinos e Bioquímicos: estudos demonstram qua a ação do cortocóide na pele pode contribuir para a formação de estrias. Também foi observado que a falência ovariana na produção de progesterona, tende a acelerar o envelhecimento cutâneo. A ausência do estradiol (principal hormônio produzido pelo folículo ovariano e que tem como função a elasticidade da pele e dos vasos sanguíneos) deixa a atividade mitótica da camada basal da epiderme mais lenta, reduzindo assim, a síntese de colágeno e provavelmente das fibras elásticas contribuindo para a deteriorização das propriedades mecânicas da pele. Outro estudo relacionou o surgimento das estrias ao uso de anabolizantes.

Histopatologia

A nossa pele possui linhas naturais de força e de tensão. Que são as linhas de direcionamento das fibras do tecido conjuntivo.

As estrias são o estiramento excessivo do tecido além do seu limite, onde ocorre o rompimento das fibras elásticas em razão das forças de tensão ultrapassarem o limite elástico da pele. Ocorrendo a fragmentação do colágeno e uma disfunção fibroblástica em razão da distenção da pele acarretando um t4ecido conectivo suscetível à formação de estrias.

Alguns autores relatam que a estria é o resultado de uma reação inflamatória inicial (o que justifica a coloração avermemlhada inicial) gerando a destruição das fibras elásticas e colágenas. O processo seria então de regeneração das fibras elásticas em direção imposta pelas forças mecânicas.

Mencionam também que a formação da estria pode ser um fenômeno de remodelação dinâmica, onde ocorre um balanço entre a síntese de colágeno  e sua quebra reestruturando o tecido para acomodar as forças que agem sobre ele.

 

 


A saúde da pele, através do estudo dos seus genes



SNP’s  Relacionados ao Risco da Saúde da Pele

1. Proteção ao Colágeno
(Gene MMP1) 
Função Normal: Degradação de colágeno em processos fisiológicos (normais) do organismo. Função Alterada: Potencializa a degradação do colágeno.

2. FotoEnvelhecimento
(Gene NQO1) 
Função Normal: Ativação da enzima antioxidante CoQ10. Função Alterada: Perda da capacidade de ativar a CoQ10.

3. Resposta Inflamatória
(TNF-a) 
Função Normal: Citocina pró-inflamatória. Função Alterada: Exacerbação dos processos inflamatórios frente a tratamentos cosméticos, incluindo o uso de preenchedores.

4. Destoxificação
(EPHX) 
Função Normal: Atua como destoxificadora e protege a pele dos danos ocasionados por epóxidos, poluentes ambientais, cigarros, álcool etc. Função Alterada: Deficiência em metabolizar compostos aromáticos.
(GSTP1) Função Normal: Enzima destoxificante. Função Alterada: Atividade reduzida da enzima.

5. Antioxidantes
(SOD2) 
Função Normal: Enzima antioxidante presente na matriz mitocondrial. Função Alterada: Atividade reduzida na mitocôndria.
(SOD3) Função Normal: Enzima antioxidante presente na matriz extracelular. Função Alterada: Atividade reduzida da enzima.
(GPx1) Função Normal: Enzima antioxidante. Função Alterada: Atividade reduzida da enzima.
(CAT) Função Normal: Enzima antioxidante presente nos peroxissomos. Função Alterada: Atividade reduzida da enzima.

6. Dermatite Atópica
(FLG1) Função Normal: Promove a agregação dos filamentos de queratina da epiderme. Função Alterada: Propensão ao desenvolvimento de dermatite atópica.

(FLG2) Função Normal: Promove a agregação dos filamentos de queratina da epiderme. Função Alterada: Propensão ao desenvolvimento de dermatite atópica.








 

Obesidade e Epigenética... Saiba mais!

5 janeiro, 2020

A palavra obesidade vem do latim obesus = muito e edere = comer. Na antiguidade era conhecida como sinal de riqueza, "boa vida", as pessoas obesas eram bem vistas, por serem consideradas mais saudáveis que as pessoas de porte magro. Porém atualmente a obesidade passou de uma questão de “status social” para uma questão de epidemia Mundial.



A obesidade é definida pelo aumento generalizado da gordura corporal resultante de um balanço energético onde a ingestão supera o gasto. É uma condição de difícil controle com percentuais de insucessos terapêuticos altos e de recidivas frequentes, podendo apresentar na sua evolução sérias repercussões orgânicas e psicossociais especialmente nas formas mais graves. 

A obesidade sob o ponto de vista biológico pode se dar por diversos fatores, tais como: influenciada por baixo metabolismo basal, massa magra escassa, por causas endógenas como tratamento de diabetes mellito, alterações nos esteróides ovarianos. Pode também ser favorecida por fatores psicológicos como o estresse, a ansiedade, a depressão, a compulsão alimentar, o consumo excessivo de álcool também estão intimamente associados ao ganho excessivo de peso. A falta de regularidade e controle na alimentação e por ingestão de drogas como antidepressivos, corticosteróides, anticoncepcionais, bloqueadores ß-adrenérgicos, insulina, entre outros.

A obesidade é associada a inúmeras doenças crônicas, como as cardiovasculares (hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva e doença vascular periférica), doenças articulares degenerativas (gota, osteoartrite), esteatose hepática, apnéia do sono, além de alterações posturais. Pode gerar disfunções gastrointestinais, como hérnia de hiato e colecistite. Distúrbios dermatológicos, como estrias e papilomas, distúrbios geniturinários, como anovulação e problemas gestacionais. Neoplasias, como câncer de mama ou próstata; distúrbios psicossociais, como sentimento de inferioridade e isolamento social; e outras implicações, como o aumento do risco cirúrgico e também a diminuição da capacidade física e sexual em homens, mulheres e trangeneros.

Resultado de imagem para obesidade

Durante muitos séculos as pessoas foram expostas à escassez de alimentos e a grandes demandas por atividade física. Recentemente sofremos uma mudança abrupta nos hábitos de vida e estamos atualmente expostos a um estilo de vida sedentário.

Não estavamos preparados biologicamente para essa transição acelerada dos estilos de vida modernos.

A OMS ressalta que a obesidade é uma doença multifatorial com contribuição evidente do ambiente, mas que revela um forte componente genético também. Considera que os genes envolvidos no aumento de peso, aumentam a susceptibilidade ao risco para desenvolver obesidade, quando o indivíduo é exposto a condições ambientais favorecidas. 


É preciso entender o “indivíduo” como “uma pessoa humana, considerada em suas características particulares”. Apesar da raça em comum, possuímos, sem exceção, diferenças físicas e biológicas como:

·       -   Genética: que é o verdadeiro “documento de identidade” do ser humano.

·      -    Metabolismo: abrange o funcionamento de todos os órgãos e seus componentes.

·      -    Meio ambiente: inclui aspectos como trabalho, cultura, educação, relações interpessoais etc.




A influência da genética na obesidade já era reconhecida por volta dos anos 70. Mas foi na década de 90, quando se identificou o gene que expressa a leptina, que o conceito sobre essa doença começou a mudar completamente para os cientistas, comprovando a origem genética dessa patologia.

 

A leptina é uma proteína que “avisa” o cérebro quando o organismo está satisfeito e deve começar a queimar as calorias ingeridas. Tanto o excesso de apetite quanto a pouca saciedade podem ser explicados por fatores genéticos. A queima ineficiente de gordura também pode estar relacionada à leptina ou, ainda a outros componentes orgânicos, como hormônios, enzimas, receptores etc.


Nossas células respondem a nutrientes e hormônios, mas também a sinais físicos, como calor e frio, e comportamentais, como estresse e carinho. Para que todos esses sinais tenham reflexos na molécula de DNA sob a forma de modificações epigenéticas, eles precisam alcançar um compartimento crucial da célula, o núcleo.



Para que os genes possam ser expressos, mediante a chegada dos sinais (mencionados acima), a molécula de DNA precisa ser parcialmente desempacotada, para que os genes fiquem acessíveis à ação de proteínas. Entretanto, diferentes genes são expressos em diferentes momentos e, naturalmente, estão localizados em diferentes regiões da molécula de DNA. Nesse sentido, partes da molécula de DNA são constantemente desenroladas e enroladas, o que se conhece por “remodelamento dos cromossomos”

Dessa forma, o epigenoma pode mudar rapidamente em resposta aos diversos sinais que a célula pode receber. Através da herança epigenética um organismo pode ajustar a expressão gênica de acordo com o ambiente onde vive, sem mudanças no seu genoma.


Os processos epigenéticos definem o acesso da maquinaria transcricional, determinando se o gene está "ativo ou não" em um dado momento.


A regulação epigenética é essencial para o correto funcionamento celular. Alguns fitoquímicos e nutrientes específicos têm sido extensamente estudados com o intuito de modular a expressão dos genes, fazendo com que os “bons genes” se sobressaiam e que os “genes ruins” fiquem silenciados, por exemplo, as vitaminas A, D e E, o resveratrol e muitos outros.

Alimentação equilibrada, exercício físico e tratamentos adequados que ajudem o organismo de fora para dentro e de dentro para fora são as chaves para o remodelamento cromossômico.



Portanto a análise epigenética permite traçar uma estratégia à partir de suas particularidades e necessidades e determinar alterações mais efetivas de acordo com  sua pré-disposição.


Podemos modificar os fatores epigenéticos através de uma  ação no ambiente e no modo de vida com  hábitos que influenciarão a desenvolver essas determinadas  alterações, visto que  interação entre o ambiente e os genes de um indivíduo influenciam em  para uma mudança, seja ela positiva ou negativa.



Tais perfis genéticos podem também influenciar suas gerações futuras, pois são passados de geração para geração. A epigenética nos trás a possibilidade de analise mais detalhada e de resultados mais eficientes na redução de peso corporal, tanto para você, quanto para sua família.



conhecimento das diferenças entre os depósitos de gordura, o risco relativo entre indivíduos nos ambientes em desenvolver massa gorda pode por sua vez, deve levar a abordagens terapêuticas mais racionais, seletivas e principalmente mais efetivas.

 









 

Calvice e Queda de Cabelo

4 janeiro, 2020



A perda de cabelos pode afetar seu bem-estar psicológico e relações sociais.

A queda de cabelo e consequentemente a calvície em alguns casos, é um problema que afeta especialmente os homens, devido à testosterona ser um hormônio sexual masculino que é a maior responsável pela queda do cabelo. Embora as mulheres também a produzam, porém em quantidade menor. 

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia (ciência que estuda os pelos), a principal causa da queda de cabelo está relacionada com problemas hormonais, seguida pelas questões genéticas. 

A alopécia androgenética principal causa de queda capilar tanto em homens, quanto em mulheres é caracterizada pela perda continua e progressiva de cabelos, resultante da estimulação dos folículos pilosos pelo hormônio dihidrotestosterona (DHT). Ao atingir a raiz do cabelo, a testosterona sofre a ação da DHT. Como consequência dessa reação surgem substâncias que vão reduzir a velocidade de multiplicação das células da raiz ou mesmo provocar a morte delas com atrofia dos bulbos capilares onde estão as células tronco capilares que realizam a produção do fio de cabelo. O resultado é que o cabelo fica mais fino e seu crescimento mais vagaroso. Os hormônios androgenéticos, isto é, os hormônios masculinos, entre eles a testosterona, agem não só diminuindo a produção dos pelos, mas também na glândula sebácea anexa ao pelo, aumentando a oleosidade. Por isso, quase 90% das pessoas com queda capilar têm pele e couro cabeludo oleosos.



Para descobrir o exato motivo das quedas exacerbadas de cabelo, hoje dispomos de recursos não invasivos que promovem diagnóstico seguro do couro cabeludo, levando a tratamentos específicos mais assertivos.

Há exames modernos que detectam intoxicação, deficiência de vitaminas e minerais o exame de microscopia, que detecta o grau de destruição do cabelos e também teste genético para a detecção de alopecia androgenética.



HAIR LASER




É um tratamento inovador que conta com nanotecnologia sem os efeitos colaterais das medicações utilizadas como minoxidil e finasterida. Porém dependendo da indicação médica pode ser realizado em conjunto com tais tratamentos.

O laser ativa as células-tronco do bulbo capilar, oxigena e nutre os folículos, tornando-os mais saudáveis, fazendo com que eles trabalhem de forma mais eficiente e restaurando bulbos que atrofiados devido a fatores genéticos, tóxicos, hormonais, nutricionais ou de estresse. Os fios de cabelos tornam-se mais fortes, resistentes e com com crescimento mais acelarado, além de haver a redução dos fios brancos também.

O tratamento inclui cuidados com o couro cabeludo, reduzindo os processos de oleosidade excessiva, caspa e seborreia que podem prejudicar o processo de reabiliatação bulbar

O Hair laser também é um ótimo tratamento para pós-operatório de implante capilar, recuperando a área implantada de forma mais rápida. Reduz o risco de infecção e rejeição do implante.

Além do estímulo do laser às nossas células tronco, há também a utilização de células tronco extra corporeas em casos mais graves e avançados de queda capilar e alopecia, porém para qualquer um desses tratamentos, há a necessidade de haver folículos capilares ainda latentes no couro cabeludo, mesmo que não haja nenhum cabelo. Para se saber se ainda existem folículos latentes é realizada uma avaliação através de microscopia capilar.

CÉLULAS TRONCO EXTRA CORPORAIS


 

As células tronco extracorporeas são fatores de crescimento, que representam uma nova perspectiva para os tratamentos de alta eficiência. São substâncias que estimulam o crescimento e reparação dos tecidos. Diversos estudos comprovam que elas são responsáveis por originar um novo folículo capilar e ativar o crescimento do fio.

Dentre seus componentes estão:

- VEGF (Fator de crescimento endotelial venoso): ao estimular a proliferação de vasos sanguíneos facilita a nutrição do folículo capilar, aumentando e estimulando o crescimento do fio.

- Cooper Peptideo que auxilia na revitalização do folículo capilar e tem ação: Anti-Androgenética, impede a conversão da Testosterona em DHT impedindo principalmente a queda de origem hereditária/genética. Interrompe ou estabiliza o processo de miniaturização do folículo capilar, promovendo o desenvolvimento normal do bulbo (raiz) capilar. Inibe a enzima 5 alfa-redutase. Esta enzima é que é a responsável pela conversão da Testosterona em DHT (Dihidrotestosterona) resultando na queda de cabelo.

- BFGF ativo que melhora a circulação perférica, auxilia na  geração de nova células epidérmica.

- EGF promete a ativação de novas células, diminui a queda capilar e aumenta o crescimento.
- IGF atua no fotalecendo dos cabelos enquanto estimula os folículos capilares a produzirem fios mais densos e fortes.


Calvice Masculina




Nos homens a queda capilar geralmente se inicia aos dezessete anos definitivamente devido ao ápice dos hormônios sexuais. Quando a queda capilar é iniciadoa precocemente por razões genéticas e hormonais, aos 22-23 anos os homens acometidos já estão com uma calvice bastante avançada.

Aqueles que vão perdendo os cabelos mais devagar a partir dos 25-26 a participação da hereditariedade é menor.


A queda capilar nos homens geralmente inicia-se pelas entradas, passando pela coroa (topo) da cabeça e então se expandindo de forma difusa. Se agrava nas fases de pico hormonal como na puberdade e vai reduzindo com a dimunuição dos hormonios sexuais, porém se durante a fase de pico hormonal seus folículos foram danificados, é importante trata-los para retornarem a um produção satisfatória dos fios capilares, pois como já visto anteriormente a ação da testosterona com a diidrotestosterona atrofiam o bulbo capilar. Há também e inclusive a opção de tratamento durante o pico hormonal, onde existem recursos não medicamentosos que não deixam a testosterona se trasnformar em diidrotestosterona dessa forma, não causando prejuizos ao seu bulbo capilar.


Calvice Feminina




Segundo a Sociedade Brasileira do Cabelo, 50% das mulheres têm alguma queixa sobre queda capilar. As mulheres podem desenvolver a alopécia em qualquer momento após a puberdade. No entanto existem dois períodos de maior incidência da doença: a faixa entre os 20 e 40 anos e a perimenopausa. A calvície feminina pode ser considerada um problema bastante incômodo. Isso porque o cabelo é apontado, por muitos, como um dos maiores atributos da beleza feminina. Se não é o principal, serve como suporte, ou moldura, para a beleza. 

O número de mulheres com calvície androgenética vem subindo consideravelmente, por fatores associados como o estresse, depressão e cansaço, que desencadeiam o processo genético. É necessário também prestar atenção às carências nutricionais causadas por dietas desequilibradas, pois a deficiência de nutrientes como proteínas, ferro, vitaminas do complexo B e sais minerais também acarretam no enfraquecimento dos fios. Alguns penteados com alta tração dos fios como cabelos presos por longo tempo (bailarinas) também tendem a agravar esse quadro. O excesso de química também pré dispõe à queda de cabelo além do uso de alongamentos nos cabelos como algumas tecnicas de mega hair.




 

Pré e pós operatório - Pré disposição a quelóide e cicatriz hipertrófica

29 dezembro, 2019

É um exame genético para o risco de resposta inadequada após insisões cirúrgicas  com o propósito de arguir decisões com maior precisão.

O exame analisa a suscetibilidade ao quelóide avaliando polimorfismos genéticos e mostra o risco relativo combinado do indivíduo a desenvolver alterações indesejadas como fibroses, cicatriz hipertrófica ou quelóide. 

Visa a preparação do paciente para procedimentos cirurgicos eletivos e busca a recuperação do paciente de forma eficiente e rápida, com maior conforto e controle de intercorrências indesejadas.

Esse resultado pode auxiliar os profissionais a condutas mais assertivas resultando em maior satisfação do paciente com o tratamento proposto.

 

Risco Genético à Obesidade Pós-Gestacional

11 dezembro, 2019

A epidemia da obesidade ameaça não apenas reduzir a duração e a qualidade de vida das pessoas no Mundo atual, mas ameaça também as gerações futuras.


A hereditariedade e o biotipo tornam as mulheres propensas ao depósito de células adiposas nas regiões fêmuro-glúteas, porque os adipócitos dessas regiões respondem melhor ao estrógeno, sendo menos sensíveis aos hormônios lipolíticos, além de deterem mais receptores a-adrenérgicos, responsáveis pela inibição da lipólise. Esses fatores induzem ao aumento do tamanho das células e, como conseqüência, aumentam a espessura da tela subcutânea, favorecendo a infiltração edematosa.

O novo papel feminino na sociedade e a inserção da mulher no mercado de trabalho parecem também condicionar o crescimento da obesidade à concentração das populações no meio urbano e à diminuição do esforço físico e, consequentemente, do gasto energético no trabalho e na rotina diária e à crescente industrialização dos alimentos.

As evidências indicam que a exposição a várias condições ambientais nos estágios iniciais da vida podem induzir a alterações persistentes no epigenoma. Estudos em indivíduos obesos permitiram avaliar o papel dos mecanismos epigenéticos na origem e desenvolvimento da obesidade das futuras gerações.

Estudos em gêmeos e entre parentes obesos relataram a existência de uma herança de obesidade, constatando que a contribuição genética está em torno de 50%.
Uma série de resultados com o uso da associação estudos genoma humanos na população de sobrepeso e obesos conduziu à identificação de dezenas de loci genéticos que predispõem a presença de obesidade.

Desta forma, já se sabe que marcas epigenéticas são potencialmente hereditárias através da divisão celular mitótica.



Evidências atuais corroboram a hipótese de que a propensão à obesidade em adultos se origina em estágios iniciais de desenvolvimento e tem efeitos inter e transgeracionais. Estudos epidemiológicos mais recentes demonstraram que a exposição a um ambiente nutricional subótimo durante o desenvolvimento, como resultado do consumo excessivo de energia (calorias) materna ou uma ingestão deficiente de micronutrientes essênciais, como Zn e Fe, está associada ao aumento risco de obesidade e outras doenças crônicas relacionadas a ela, como diabetes tipo 2, resistência à insulina e doenças cardiovasculares.


O período de desenvolvimento embrionário tem sido reconhecido como uma janela crítica no estabelecimento do epigenoma, com forte influência na estrutura deste à longo prazo.

Isso sugere que há uma oportunidade de intervir durante a gravidez ou no início da vida pós-natal, o que modificaria os perfis epigenéticos desfavoráveis e, idealmente, contribuiria para prevenir a obesidade em indivíduos ou populações suscetíveis.

Isso tem levado à busca de intervenções com potencial para mitigar ou superar essa programação durante a gestação e a lactação. Intervenções na dieta e perda de peso em mães obesas podem levar a uma diminuição do risco de obesidade nos filhos, possivelmente mediada por mudanças na sinalização da insulina, o armazenamento de gordura, o gasto energético ou alternativas de controle do apetite.



Existem vários estudos que avaliaram diferenças na metilação de genes candidatos em crianças em relação às características maternas / paternas e que exploraram os marcadores epigenéticos no sangue do cordão umbilical no parto relacionados ao metabolismo na infância e à obesidade.

Sugere-se que o risco destas doenças é parcialmente programado pelo ambiente perinatal, que afeta não só o feto mas no caso de um sexo feto do sexo feminino pode ter efeitos transgeracionais discando o oócitos de ovários de progênie futuro na segunda generação. Esta hipótese sugere que exposições ambientais transitórios experientes no início da vida pode ter efeitos permanentes, que se manifesta em fases posteriores da vida que levam ao aumento do risco de doenças crônicas. Os mecanismos precisos que estabelecem este "memória" na resposta metabólica incluem mudanças nos caminhos de maturação e desenvolvimento do tecido, células estaminais de reprogramação, alterações na estrutura de tecidos, modificações endócrinas e regulação metabólica relacionada ao crescimento e maturação sexual. A programação epigenética pode ser mecamismo íntima ou extrema 'causa' destes processos, ou alternativamente, só proporciona uma leitura que coincide com a sua ocorrência. Além disso, as mudanças epigenéticas uma vez estabelecidos no início da vida podem permanecer dormentes até serem ativadas devido a  influência biológica mais tardia no decorrer da vida.




Um dos estudos mais significativos foi realizado em crianças nascidas de mulheres expostas à desnutrição severa durante a gravidez, como resultado do inverno da fome no final da Segunda Guerra Mundial. Meio século depois, evidências de redução da metilação do gene IGF2 foram gravadas nesses indivíduos na idade adulta. Isso tem especial relevância, uma vez que esses indivíduos também apresentaram risco aumentado de obesidade ou intolerância à glicose, dependendo do tempo de exposição à fome e à desnutrição. Intervenções como exercício, dieta e mudança de habitos de vida e ambientação demonstraram modular ativamente os perfis de metilação em diferentes tipos de tecido.

Estudos também revelam que presença do genótipo 825TT é um fator determinante para o aumento da massa corporal durante a gravidez e favorece a retenção de peso após o parto. O genótipo 825TT em mulheres grávidas também está associado a baixo peso ao nascimento de seus filhos.


As pessoas que referem obesidade materna e paterna apresentaram risco quase duas vezes mais alto de tendência à obesidade do que aqueles cujos pais não são obesos. As mulheres com um ou três ou mais filhos apresentam risco de obesidade quase duas ou três vezes mais alto do que as nulíparas, respectivamente.



O Mentoring Epigenético com teste genético para obesidade é perfeito para uma gestação tranquila e sem a preocupação. Além da avaliação genética contamos com um tratamento personalizado durante a gestação e após ela também com a missão de transformar e valorizar a beleza da mãe e o bem-estar  e saúde do filho respeitando suas características e preferências.

São utilizados ativos com alta tecnologia, nanoencapsulados e extraídos por processos de biotecnologia que priorizam a qualidade e promovem mudanças efetivas, elaborados com ciência, nanotecnologia e princípios ativos seguros com componentes biodegradáveis que não agridem e não oferecem risco à mamãe e nem ao bebê.

Gerando resultados rápidos e eficazes com segurança em consequência de suas características naturais.




Traz um conceito com uma nova consciência de que mamães podem ser cuidar sim e se tratar durante essas fase tão especial em que as confere tantas modificações no seu corpo colaborando para a sua saúde e para saúde do seu bebê.

Além do tratamento de prevenção de obesidade e suas consequências contamos com os seguintes tratamentos para gestantes e lactates:

·       - Tratamento para manchas e cloasmas

·       -  Rejuvenescimento

·       - Tratamento para acne

·       - Tratamento para inchaço

·       - Tratamento para estrias

·       - Tratamento para flacidez

·       -  Tratamento para celulite

·       - Tratamento para oleosidade e queda de cabelo



Tratamentos seguros e eficientes para as mamães irradiarem toda sua beleza desse momento tão especial. Por que além de cuidar de uma nova vida, elas também merecem cuidados mais que especiais!


 

Pré-disposição Genética a Rugas Precoce

11 dezembro, 2019



Já é possível determinar geneticamente quais as pessoas que têm predisposição à:

• Ressecamento excessivo da pele;

• Rugas precoces e Fotoenvelhecimento;

• Dificuldade em eliminar radicais livres danosos à saúde da pele;

• Exacerbação de processos inflamatórios da pele;

• Retardo na recuperação pós-procedimento dermatológico;

• Dermatite Atópica.


Os seguintes fatores são estudados dependendo da análise clínica de cada paciente:

 

 


 As aquaporinas que na pele atuam no processo de hidratação por meio do transporte de água da derme para a epiderme. A aquaporina 3 atua também na migração celular e cicatrização de feridas. A detecção dessas variantes genéticas mostram que quando a quantidade de aquaporina 3 nas células é reduzida, prejudica o fluxo de transporte de água da derme para a epiderme e, consequentemente, contribuindo para os processos de desidratação da pele, perda da elasticidade da pele e fotoenvelhecimento.


    


O colágeno é um dos principais componentes da pele, das cartilagens, dos ligamentos, dos tendões e dos ossos. A degradação de colágeno é um processo fisiológico,no entanto, pessoas com alterações genéticas em MMP1 podem ter o processo de degradação intensificado e desordenado, favorecendo o aparecimento precoce de marcas de expressão e rugas, sinais de envelhecimento e desgaste do tecido. 

 

Estresse, Epigenética e Envelhecimento

11 agosto, 2019

Estresse, Epigenética, oxidação e envelhecimento

 

Blackburn Nobel de fisiologia e medicina em 2009 em outro estudo em 2004 nos mostra como o estresse pode influenciar nas mudanças epigenéticas e trazer prejuizos ao organismo.

As pessoas que estão estressadas por longos períodos tendem a parecer abatidas, e comumente se pensa que o estresse psicológico leva ao envelhecimento prematuro e ao início mais precoce das doenças do envelhecimento.

O ambiente celular desempenha um papel importante na regulação no comprimento dos telômeros e na atividade da telomerase.

Mais notavelmente, in vitro, o estresse oxidativo pode encurtar os telômeros e os antioxidantes podem desacelerar o encurtamento.

Os resultados atuais sugerem que a senescência prematura induzida por estresse nas pessoas pode ser influenciada pelo estresse crônico ou percebido.

O estresse psicológico pode afetar o envelhecimento celular por meio de pelo menos três vias não-exclusivas: função ou distribuição das células imunes, estresse oxidativo ou atividade da telomerase.

Em segundo lugar, o estresse pode levar ao estresse oxidativo por meio da ativação crônica das respostas autonômicas e neuroendócrinas do estresse.

Os glicocorticóides, os principais hormônios adrenais secretados durante o estresse, aumentam o dano ao estresse oxidativo dos neurônios, em parte aumentando o glutamato e o cálcio e diminuindo as enzimas antioxidantes.

Essas associações entre estresse e envelhecimento celular têm implicações clinicamente significativas para a saúde humana.


 

Epigenética... Saiba mais!

23 julho, 2019

    Por muitos anos, considerou-se que os genes eram os únicos responsáveis por passar as características biológicas de uma geração à outra. Entretanto, esse conceito tem mudado e hoje os cientistas sabem que variações não-genéticas adquiridas durante a vida de um organismo podem frequentemente ser passadas aos seus descendentes. Denominamos então esse conceito de  herança epigenética que depende de pequenas mudanças químicas no DNA e em proteínas que envolvem o DNA. Existem evidências científicas mostrando que hábitos da vida e o ambiente social em que uma pessoa está inserida podem modificar o funcionamento de seus genes.

    A Epigenética deriva do grego epi “acima” ou “sobre algo” e genética “fazer nascer”. Desta forma, a epigenética estuda a hereditariedade, analisando as interações entre genes e seus produtos, responsáveis pela expressão do fenótipo que características observáveis no indivíduo, sejam físicas, morfológicas ou fisiológicas.

    Com o advento da genética e consequentimente da epigenética a utilização dessa tecnologia em tratamentos é uma inovação. Consiste basicamente em ter como ponto de partida uma avaliação precisa do paciente a partir de testes genéticos específicos e/ou exames específicos, bem como a avaliação do seu histórico pessoal a fim de realizar tratamentos personalizados de acordo com as particularidades de cada um visto que fatores ambientais, comportamentais e sociais podem induzir a alterações dos processos fisiológicos e na herança celular, fazendo com que o ambiente influencia a rotina do indivíduo na carga genética passada de geração a geração.



 

DNA... Saiba mais... Curiosidades!

23 julho, 2019

É possível que você já tenha usado o termo, mas você sabe realmente o que é DNA? Também conhecido como a molécula da vida, ele está presente em todos os seres vivos e desempenha papel fundamental em diversas tecnologias que hoje entregam inovações para a sociedade. Ele é a base de todas as características dos seres vivos, presente nas células de humanos, animais e plantas. Venha conosco e desvende os segredos do DNA.

O que é DNA

Talvez a primeira coisa que você deva saber é que DNA é uma sigla que sequer está em português. A palavra é formada pelas letras de deoxyribonucleic acid. Em português isso quer dizer ácido desoxirribonucleico.

Mas agora vamos ao que interessa: de fato, o que é DNA?

Trata-se da molécula que contém as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos, seja um ser humano, um cachorro, um pé de alface ou um fungo. Parece importante, não é?! E é mesmo. Isso porque a função do DNA é armazenar e transmitir para os descendentes as informações genéticas do organismo.  A sua principal função é armazenar as informações necessárias para a construção das proteínas de ARNs. Os segmentos de ADN que contêm a informação genética são denominados genes. O restante da sequência de ADN tem importância estrutural ou está envolvido na regulação do uso da informação genética.

Sequências de DNA formam os cromossomos. Cada organismo tem um número diferente de cromossomos. O ser humano, por exemplo, tem 46 (recebemos 23 da mãe e outros 23 do pai). O gene, por sua vez, é a parte funcional do DNA.

A descoberta do DNA

A estrutura do DNA foi descoberta conjuntamente pelo norte-americano James Watson e pelo britânico Francis Crick em 7 de Março de 1953. Isso foi tão revolucionário que rendeu aos pesquisadores, em 1962, o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina, juntamente com o colega Maurice Wilkins. 

Fonte: https://cib.org.br/o-que-e-DNA/?gclid=Cj0KCQjwpPHoBRC3ARIsALfx-_JO1CoDct6UMf9yEMB5khp1wS5EpPjVtX80dqY_0Ine2R1REjTHqNcaAgJyEALw_wcB