A perda de cabelos pode afetar seu bem-estar psicológico e relações sociais.

A queda de cabelo e consequentemente a calvície em alguns casos, é um problema que afeta especialmente os homens, devido à testosterona ser um hormônio sexual masculino que é a maior responsável pela queda do cabelo. Embora as mulheres também a produzam, porém em quantidade menor. 

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia (ciência que estuda os pelos), a principal causa da queda de cabelo está relacionada com problemas hormonais, seguida pelas questões genéticas. 

A alopécia androgenética principal causa de queda capilar tanto em homens, quanto em mulheres é caracterizada pela perda continua e progressiva de cabelos, resultante da estimulação dos folículos pilosos pelo hormônio dihidrotestosterona (DHT). Ao atingir a raiz do cabelo, a testosterona sofre a ação da DHT. Como consequência dessa reação surgem substâncias que vão reduzir a velocidade de multiplicação das células da raiz ou mesmo provocar a morte delas com atrofia dos bulbos capilares onde estão as células tronco capilares que realizam a produção do fio de cabelo. O resultado é que o cabelo fica mais fino e seu crescimento mais vagaroso. Os hormônios androgenéticos, isto é, os hormônios masculinos, entre eles a testosterona, agem não só diminuindo a produção dos pelos, mas também na glândula sebácea anexa ao pelo, aumentando a oleosidade. Por isso, quase 90% das pessoas com queda capilar têm pele e couro cabeludo oleosos.



Para descobrir o exato motivo das quedas exacerbadas de cabelo, hoje dispomos de recursos não invasivos que promovem diagnóstico seguro do couro cabeludo, levando a tratamentos específicos mais assertivos.

Há exames modernos que detectam intoxicação, deficiência de vitaminas e minerais o exame de microscopia, que detecta o grau de destruição do cabelos e também teste genético para a detecção de alopecia androgenética.



HAIR LASER




É um tratamento inovador que conta com nanotecnologia sem os efeitos colaterais das medicações utilizadas como minoxidil e finasterida. Porém dependendo da indicação médica pode ser realizado em conjunto com tais tratamentos.

O laser ativa as células-tronco do bulbo capilar, oxigena e nutre os folículos, tornando-os mais saudáveis, fazendo com que eles trabalhem de forma mais eficiente e restaurando bulbos que atrofiados devido a fatores genéticos, tóxicos, hormonais, nutricionais ou de estresse. Os fios de cabelos tornam-se mais fortes, resistentes e com com crescimento mais acelarado, além de haver a redução dos fios brancos também.

O tratamento inclui cuidados com o couro cabeludo, reduzindo os processos de oleosidade excessiva, caspa e seborreia que podem prejudicar o processo de reabiliatação bulbar

O Hair laser também é um ótimo tratamento para pós-operatório de implante capilar, recuperando a área implantada de forma mais rápida. Reduz o risco de infecção e rejeição do implante.

Além do estímulo do laser às nossas células tronco, há também a utilização de células tronco extra corporeas em casos mais graves e avançados de queda capilar e alopecia, porém para qualquer um desses tratamentos, há a necessidade de haver folículos capilares ainda latentes no couro cabeludo, mesmo que não haja nenhum cabelo. Para se saber se ainda existem folículos latentes é realizada uma avaliação através de microscopia capilar.

CÉLULAS TRONCO EXTRA CORPORAIS


 

As células tronco extracorporeas são fatores de crescimento, que representam uma nova perspectiva para os tratamentos de alta eficiência. São substâncias que estimulam o crescimento e reparação dos tecidos. Diversos estudos comprovam que elas são responsáveis por originar um novo folículo capilar e ativar o crescimento do fio.

Dentre seus componentes estão:

- VEGF (Fator de crescimento endotelial venoso): ao estimular a proliferação de vasos sanguíneos facilita a nutrição do folículo capilar, aumentando e estimulando o crescimento do fio.

- Cooper Peptideo que auxilia na revitalização do folículo capilar e tem ação: Anti-Androgenética, impede a conversão da Testosterona em DHT impedindo principalmente a queda de origem hereditária/genética. Interrompe ou estabiliza o processo de miniaturização do folículo capilar, promovendo o desenvolvimento normal do bulbo (raiz) capilar. Inibe a enzima 5 alfa-redutase. Esta enzima é que é a responsável pela conversão da Testosterona em DHT (Dihidrotestosterona) resultando na queda de cabelo.

- BFGF ativo que melhora a circulação perférica, auxilia na  geração de nova células epidérmica.

- EGF promete a ativação de novas células, diminui a queda capilar e aumenta o crescimento.
- IGF atua no fotalecendo dos cabelos enquanto estimula os folículos capilares a produzirem fios mais densos e fortes.


Calvice Masculina




Nos homens a queda capilar geralmente se inicia aos dezessete anos definitivamente devido ao ápice dos hormônios sexuais. Quando a queda capilar é iniciadoa precocemente por razões genéticas e hormonais, aos 22-23 anos os homens acometidos já estão com uma calvice bastante avançada.

Aqueles que vão perdendo os cabelos mais devagar a partir dos 25-26 a participação da hereditariedade é menor.


A queda capilar nos homens geralmente inicia-se pelas entradas, passando pela coroa (topo) da cabeça e então se expandindo de forma difusa. Se agrava nas fases de pico hormonal como na puberdade e vai reduzindo com a dimunuição dos hormonios sexuais, porém se durante a fase de pico hormonal seus folículos foram danificados, é importante trata-los para retornarem a um produção satisfatória dos fios capilares, pois como já visto anteriormente a ação da testosterona com a diidrotestosterona atrofiam o bulbo capilar. Há também e inclusive a opção de tratamento durante o pico hormonal, onde existem recursos não medicamentosos que não deixam a testosterona se trasnformar em diidrotestosterona dessa forma, não causando prejuizos ao seu bulbo capilar.


Calvice Feminina




Segundo a Sociedade Brasileira do Cabelo, 50% das mulheres têm alguma queixa sobre queda capilar. As mulheres podem desenvolver a alopécia em qualquer momento após a puberdade. No entanto existem dois períodos de maior incidência da doença: a faixa entre os 20 e 40 anos e a perimenopausa. A calvície feminina pode ser considerada um problema bastante incômodo. Isso porque o cabelo é apontado, por muitos, como um dos maiores atributos da beleza feminina. Se não é o principal, serve como suporte, ou moldura, para a beleza. 

O número de mulheres com calvície androgenética vem subindo consideravelmente, por fatores associados como o estresse, depressão e cansaço, que desencadeiam o processo genético. É necessário também prestar atenção às carências nutricionais causadas por dietas desequilibradas, pois a deficiência de nutrientes como proteínas, ferro, vitaminas do complexo B e sais minerais também acarretam no enfraquecimento dos fios. Alguns penteados com alta tração dos fios como cabelos presos por longo tempo (bailarinas) também tendem a agravar esse quadro. O excesso de química também pré dispõe à queda de cabelo além do uso de alongamentos nos cabelos como algumas tecnicas de mega hair.